Notícias
20/09/2016 16:09
VI Encontro de Sociolinguística
IMPORTÂNCIA DO EVENTO
O VI Encontro de Sociolinguística, nos últimos anos, tem tido grande importância na promoção de estudos e pesquisas na área e tem sido referência no campo da sociolinguística. O falar do Nordeste foi estudado por Mário Marroquim, em A Língua do Nordeste: Alagoas e Pernambuco, Companhia Editora Nacional, em 1934. Na sua primeira edição, Marroquim ([1934] 2008) afirma que “(…) não está ainda feito o estudo do dialeto brasileiro. A enorme extensão geográfica em que o português é falado no Brasil dá a cada região peculiaridades e modismos desconhecido nas outras e exige, antes da obra magistral que fixe e defina nossa diferenciação dialetal, trabalhos parcelados, feitos com critério e honestidade, sobre cada zona do país. (…) Esses trabalhos serão o material de que lançará mão o estudioso de amanhã para uma obra de conjunto e definitiva sobre o dialeto brasileiro”. Já quase cem anos após essas palavras de Marroquim, há o ALIB, que deverá ser a fonte maior de pesquisa sobre o português brasileiro, capaz de ser o norte das observações e análises dos pesquisadores que buscarem entender as características das múltiplas normas que caracterizam o povo brasileiro, na sua diversidade social e regional. O evento que ora se propõe pretende reunir alguns estudos sociolinguísticos sobre a língua falada em diversos estados nordestinos, avaliando, dessa forma o que se sabe, até então, sobre o falar nordestino. As publicações oriundas do evento registrarão e pretendem ser uma contribuição aos estudos futuros, constituindo-se referência positiva para as próximas pesquisas.
O VI Encontro de Sociolinguística, nos últimos anos, tem tido grande importância na promoção de estudos e pesquisas na área e tem sido referência no campo da sociolinguística. O falar do Nordeste foi estudado por Mário Marroquim, em A Língua do Nordeste: Alagoas e Pernambuco, Companhia Editora Nacional, em 1934. Na sua primeira edição, Marroquim ([1934] 2008) afirma que “(…) não está ainda feito o estudo do dialeto brasileiro. A enorme extensão geográfica em que o português é falado no Brasil dá a cada região peculiaridades e modismos desconhecido nas outras e exige, antes da obra magistral que fixe e defina nossa diferenciação dialetal, trabalhos parcelados, feitos com critério e honestidade, sobre cada zona do país. (…) Esses trabalhos serão o material de que lançará mão o estudioso de amanhã para uma obra de conjunto e definitiva sobre o dialeto brasileiro”. Já quase cem anos após essas palavras de Marroquim, há o ALIB, que deverá ser a fonte maior de pesquisa sobre o português brasileiro, capaz de ser o norte das observações e análises dos pesquisadores que buscarem entender as características das múltiplas normas que caracterizam o povo brasileiro, na sua diversidade social e regional. O evento que ora se propõe pretende reunir alguns estudos sociolinguísticos sobre a língua falada em diversos estados nordestinos, avaliando, dessa forma o que se sabe, até então, sobre o falar nordestino. As publicações oriundas do evento registrarão e pretendem ser uma contribuição aos estudos futuros, constituindo-se referência positiva para as próximas pesquisas.